Ao iniciar um estilo de vida mais saudável, somos bombardeados com novos termos e suplementos que prometem tornar todo o processo mais prático. Com o auxílio de profissionais especializados nessa área, conseguimos equilibrar uma alimentação balanceada e a ingestão daquilo que é necessário.
Alguns suplementos têm suas principais funções conhecidas pela maioria das pessoas, mas nem todos são tão populares. Portanto, se você deseja conhecer um pouco melhor a glutamina, continue lendo esse artigo.
O que é a glutamina?
A glutamina ou L-glutamina, é o aminoácido mais abundante no corpo humano. Essa molécula forma a proteína necessária para nutrir e reparar tecidos diversos como a pele, músculos, órgãos e até as unhas, mas desempenha outras diversas funções no organismo. Ela promove o transporte de amônia e nitrogênio entre os tecidos, mantém o equilíbrio entre ácido-básico, além de contribuir para a absorção dos nutrientes e também servir como fonte energética para as células do sistema imune presentes no intestino se multiplicarem.
Ela é classificada como um aminoácido não essencial, já que o organismo produz cerca de 80% dela. Já os outros 20% vêm através da alimentação por meio do consumo de proteínas, como carne, frango, leite, ovo, e leguminosas, garantindo quantidades necessárias para que todas essas funções sejam cumpridas.
Para que serve?
O suplemento glutamina pode agir de diversas formas no organismo, dentre elas, transportar nitrogênio entre tecidos do nosso corpo, além de auxiliar na produção de energia. Também tem uma importante ação regeneradora do tecido muscular, e é indispensável para a defesa do organismo contra doenças e infecções. Para aqueles que treinam com regularidade, a glutamina pode operar na recuperação mais rápida dos músculos.
Benefícios da glutamina
Desde que seja feito um acompanhamento com profissional da área da nutrição, a glutamina pode oferecer alguns benefícios, como: estimular a síntese proteica, reduzir a dor muscular após o exercício físico, ajudar a saúde intestinal e aumentar a resistência a infecções. Apesar de muitas pessoas acreditarem que esse suplemento funciona para melhorar o desempenho físico e a imunidade, estudos mostraram que isso não contribui significativamente.
Efeitos colaterais e excesso de glutamina
O consumo desse aminoácido em grandes doses pode levar a um quadro de resistência à insulina, semelhante à diabetes tipo 2, e também a ingestão prolongada desse suplemento pode acabar diminuindo a produção natural que o nosso próprio corpo já tem, pois ele percebe que não precisa fazer esforços para fabricar tal substância, mas caso a suplementação seja interrompida, a produção volta ao normal.
Além disso, usar doses excedentes de glutamina pode levar à sobrecarga renal, como qualquer outro suplemento de proteína. Portanto é fundamental que você se consulte com um nutricionista para avaliar a real necessidade antes de inseri-la na sua rotina.
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